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Por Maria Fernanda Ziegler | Ag�ncia FAPESP

13/12/2023 16h06 Atualizado 13/ dezembro/ 2023

Conhecido por seu papel no??? crescimento de todos os tecidos do corpo humano, o horm�nio do crescimento (GH, da sigla em ingl�s growth hormone) �??? tamb�m um poderoso ansiol�tico. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de S�o Paulo (USP) aprofundou o entendimento sobre a??? capacidade do GH em reduzir a

horm�nio em doen�as neuropsiqui�tricas, como o transtorno de ansiedade, depress�o e estresse p�s-traum�tico.

horhormon�nio, neuro-hipertens�o, hipoglicemia,??? hiperglicemia e hiperatividade.A descoberta pode permitir que os pesquisadores.Hhorman�nio

Horm�nio � um antagonista do horm�nio de crescimento, que pode ser usado??? para reduzir a mem�ria do medo em animais de ambos os sexos.Os testes demonstraram ainda

no futuro novas classes de medicamentos??? ansiol�ticos sejam desenvolvidas.

�A descoberta sobre o mecanismo envolvendo o efeito ansol�tico do GH abre caminho para uma poss�vel explica��o �??? meramente qu�mica � sobre esses dist�rbios e por que em situa��es com maior ou menor secre��o do horm�nio do crescimento??? os indiv�duos apresentam maior, menor preval�ncia desses dist�rbios�, afirma Jos� Donato J�nior, professor do Instituto de Ci�ncias Biom�dicas da Universidade??? de S�o Paulo (ICB-USP) e autor do artigo

publicado no The Journal of Neuroscience.

No estudo, os pesquisadores utilizaram tr�s tipos de??? experimentos com os camundongos (campo aberto, labirinto em cruz elevado e caixa claro-escuro) para testar a capacidade dos animais de??? explorar o ambiente e de se colocar em risco. �S�o experimentos bem estabelecidos e que medem o comportamento do animal??? semelhante � ansiedade e � mem�ria de medo (que est� por tr�s dos movimentos de estresse p�s-traum�tico). Com isso, foi

GH??? nesses animais�, explica Donato.

O pesquisador afirma que ainda n�o se sabe por que no estudo n�o houve aumento de comportamento??? semelhante � ansiedade em camundongos f�meas. �Acreditamos que seja pelo fato de haver um dimorfismo sexual. Sabemos que a estrutura??? nessa �rea do c�rebro onde est�o os neur�nios que estudamos � um pouco diferente entre machos e f�meas, n�o por??? acaso, alguns transtornos s�o diferentes entre homens e mulheres��GG nesses animal'

neuropsiqui�tricas em todo o mundo. Embora ansiedade e depress�o estejam??? entre os transtornos mais comuns, ainda n�o est� totalmente esclarecido quais s�o as causas exatas para esses problemas. Acredita-se, inclusive,??? que possa ser uma combina��o de fatores entre estresse, gen�tica, press�es sociais, econ�micas, de g�nero, entre outros que possam contribuir??? para a ocorr�ncia desses transtornos.

Evid�ncias crescentes sugerem que os horm�nios tamb�m podem desempenhar um papel importante na regula��o de

neurologiapsicops

diversos aspectos??? neurol�gicos, modificando assim a predisposi��o a esses dist�rbios.

Altera��es nos n�veis de horm�nios sexuais como o estradiol, por exemplo, afetam comportamento??? semelhante a ansiedade ou depress�o e mem�ria de medo em roedores e humanos. Outros estudos, ainda preliminares, demonstraram que os??? glicocorticoides (horm�nios sintetizados a partir do cortisol) podem estar envolvidos no surgimento de doen�as neuropsiqui�tricas.Pelo menos no caso do GH??? ainda n�o havia sido identificado

mecanismo de regula��o do horm�nio em neur�nios associados a doen�as neuropsiqui�tricas. �Demonstramos que o horm�nio do??? crescimento muda a sinapse alterando estruturalmente os neur�nios que secretam somatostatina�, relata o pesquisador.

No estudo, os pesquisadores comprovaram ainda que??? transtorno de ansiedade, mem�ria de medo e estresse p�s-traum�tico s�o faces diferentes de um mesmo circuito neuronal.J� a

Vale destacar que??? a ansiedade pode ser definida

mem�ria do medo, explica Donato, est� relacionada a algum evento negativo que gera uma resposta (uma??? altera��o no c�rebro) e toda vez que o animal ou o indiv�duo � exposto novamente � mesma situa��o h� uma??? rea��o exagerada de medo.

�Tudo isso acontece na mesma popula��o de neur�nios. S�o eles que expressam o receptor de GH e??? quando, no nosso experimento, desligamos esse receptor os animais tiveram uma redu��o na forma��o de

mem�rias do p�nico, DONA DON

mem�ria do??? medo. Isso significa que a capacidade de forma��o dessa mem�ria de medo fica prejudicada. Pode ser que em situa��es de??? estresse p�s-traum�tico o GH seja um fator que contribua para o desenvolvimento desses transtornos�, diz.

Isso porque uma sucess�o de stress??? cr�nico eleva outro horm�nio denominado grelina � um potente estimulador da secre��o de G H. �A grelINA j� vem sendo??? estudada no estresse pr�-TRAumato h� bastante tempo e alguns estudos demonstraram

induzida pela grelina que est� aumentada no estresse cr�nico. Isso??? favorece o desenvolvimento da mem�ria de medo e estresse p�s-traum�tico no c�rebro do animal.�

Horm�nio e preval�ncia de transtornos

Em humanos, o??? horm�nio do crescimento � secretado pela hip�fise e liberado na corrente sangu�nea, promovendo o crescimento de tecidos em todo o??? corpo humano por meio de forma��o proteica, multiplica��o celular e diferencia��o celular. Trata-se de um horm�nio indispens�vel durante o per�odo

�??? secretado principalmente durante a inf�ncia e adolesc�ncia. H� tamb�m um pico de secre��o durante o pico da secre��o na gravidez.??? Depois, na velhice, h� uma queda natural de GH.

Problemas emaposta futebol virtualsecre��o acarretam o nanismo, por exemplo, que se manifesta??? principalmente a partir dos 2 anos de idade, impedindo o crescimento e desenvolvimento durante as inf�ncia, adolesc�ncia e velhice.�Estudos anteriores??? realizados em seres humanos deficientes em G H j� haviam demonstrado maior preval�ncia de depress�o

Mas a causa disso ainda n�o??? foi estabelecida. Alguns autores atribu�am essa alta preval�ncia a problemas de imagem e bullying provenientes da baixa estatura�, conta Donato.

O??? pesquisador ressalta que o estudo realizado em camundongos permite verificar o papel-chave do horm�nio do crescimento no problema, sem o??? impacto de outras vari�veis, como, por exemplo, problemas da imagem.�Nosso estudo permitiu saber at� que ponto se trata de um??? efeito direto do horm�nios e at�Que ponto � uma a��o indireta

de crescimento. Como conseguimos identificar o mecanismo envolvendo o GH,??? sabemos que ele � uma causa direta do problema de transtorno de ansiedade e, assim, fica mais f�cil come�ar a??? pensar em terapias�, afirma.

Donato conta que o grupo agora vai direcionar os estudos do G H para o per�odo da??? gravidez. �� durante a gesta��o que ocorre um boom do gH. E � tamb�m ap�s esse per�odo que � poss�vel??? identificar a preval�ncia de casos de depress�o � a depress�o

e outras relacionadas a esses tipos de transtornos. No entanto, n�o??? podemos esquecer que s�o per�odos de um boom hormonal que podem desregular o funcionamento do c�rebro, acarretando esses transtornos�, diz.

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Cient�fica -Cient�fico

Draco: estrelas que??? podem ampliar a compreens�o da forma��o e forma��o dos exosplaneta e/ou estrelas, das quais quase 17% est�o em situa��o de??? "conserva��o preocupante", segundo pesquisa

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Jos� Maria de Azevedo e Silva, "Elvira a Cabanagem em Portugal", Revista, 30, 30, 632 (1823-636), Adaptado das entradas acima.

Foi?? autor das seguintes obras: A seguinte tradu��o: E ainda hoje se encontra, na Biblioteca Nacional de S�o Paulo, uma das?? edi��es mais completas e completas para o ensino do idioma portugu�s.

Por este motivo existe um livro, o Instituto Brasileiro de?? gramaticais (IBL), com o qual foram editados algumas centenas de textos (a maioria deles de portugueses).

Foi um ac�lito professor do?? Brasil, pois veio a falecer sem deixar herdeiros.Esta edi��o,

intitulada "Curso Portugu�s da Academia Brasileira de Letras (ABL)" ou simplesmente "P�s-P�s-Portugu�s?? Brasileiro de letras", tem vindo a ser publicado.

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